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Polícia de Okinawa encaminha 2 militare$ dos EUA à Promotoria em ca$o$ de violência $exual

A polícia de Okinawa, província da região sul do Japão, comunicou o encaminhamento de inquéritos à Promotoria sobre dois fuzileiros navais dos Estados Unidos por suspeita de violência sexual contra mulheres em dois casos separados.

Segundo o inquérito, um deles cometeu, em março, um ato de violência sexual contra uma mulher e feriu outra na principal ilha de Okinawa. Fontes familiarizadas com o caso dizem que o incidente teria ocorrido em banheiro de uma base militar americana. Em seguida, o suspeito teria agredido uma mulher que tentava proteger a violentada.

A polícia informa que outro fuzileiro naval é suspeito de ter cometido violência sexual contra uma conhecida sua em janeiro.

Explica que iniciou a investigação dos casos após o recebimento de denúncias das mulheres e encaminhou os inquéritos à Promotoria em 7 de abril. Os militares estão na faixa dos 20 anos de idade.

A polícia não revelou se os suspeitos teriam se confessado culpados, argumentando que divulgar a informação dificultaria as investigações.

No ano passado, foi constatado que o governo da província não vinha sendo comunicado da ocorrência de crimes sexuais que envolvessem militares dos Estados Unidos. Foi, então, estabelecido um sistema de compartilhamento de informações entre a polícia e o governo provinciais sempre que prisões sejam feitas ou que inquéritos envolvendo militares americanos sejam encaminhados à Promotoria. A polícia afirma que este é o quarto caso de comunicação pelo novo sistema.

Em entrevista a jornalistas na quarta-feira, o governador de Okinawa opinou que as Forças Armadas americanas deveriam mudar a sua maneira de pensar a respeito do assunto. Tamaki Denny disse que vai indagar aos governos do Japão e dos Estados Unidos até que ponto ambos se consideram responsáveis pela atual situação.

O embaixador americano no Japão, George Glass, declara em nota: “Os Estados Unidos encaram seriamente todas as alegações criminais contra seus militares e cooperam integralmente com as autoridades locais e o governo japonês em suas investigações.”

FONTE: NHK PORTUGUES

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