Falta de professores se agrava nas escolas no Japão
Uma pesquisa conduzida por um grupo de professores ativos e especialistas revelou que desde dezembro de 2023, cerca de 60% das escolas do primário e ginásio estão enfrentando falta de professores.
O grupo, formado por educadores vigentes e indivíduos informados, realizaram a pesquisa do fim de dezembro de 2023 até o fim de fevereiro deste ano, visando cerca de 1,3 mil professores e diretores em toda a nação.
De acordo com as descobertas da pesquisa, desde 1º de dezembro de 2023, cerca de 64,2% das escolas do ensino primário e 55,9% do ensino ginasial relataram escassez de professores.
No início deste ano fiscal, os números estavam significantemente mais baixos, com cerca de 37,1% das escolas do primário e 37% daquelas do ginásio reconhecendo o problema.
Acredita-se que a falta de professores tenha piorado com a aproximação do fim do ano, exacerbada por um aumento nas licenças de ausência por maternidade, paternidade e por doença.
O pesquisador educacional Masatoshi Senoo, envolvido na pesquisa, enfatizou a gravidade da situação em uma coletiva de imprensa.
Ele mencionou que enquanto a pesquisa possa atrair respostas daqueles mais intensamente atentos ao problema, inflando potencialmente os resultados, o estado crítico dos assuntos na linha de frente educacional, vital para o aprendizado das crianças, deve ser reconhecido
O professor Sueto Yoshimoto da Universidade Nihon, que também faz parte da equipe de pesquisa, enfatizou sobre a importância de criar um ambiente de trabalho onde professores se sintam seguros.
Isso inclui analisar e prevenir as razões por trás dos afastamentos por doença e pedidos de demissões para endereçar fundamentalmente a escassez de professores.
FONTE:PORTAL MIE
