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Salários reais caem pelo 22º mês seguido no Japão, com média de ¥282 mil

O salário real do trabalhador no Japão diminuiu 0,6% em janeiro, em comparação com o mesmo mês de 2023, marcando uma sequência de 22 meses de declínio consecutivo, em meio à contínua elevação dos preços, informou a emissora NHK, citando dados divulgados pelo governo nesta quinta-feira (7).

O Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar realizou a “Pesquisa Mensal de Trabalho” em mais de 30.000 estabelecimentos em todo o país, com cinco ou mais funcionários, e publicou os valores preliminares para janeiro.

A pesquisa revelou que o total de salários em dinheiro, incluindo salário base e horas extras, por trabalhador, foi em média de 282.270 ienes, um aumento de 2% em relação ao mesmo mês do ano anterior, o que representa um crescimento positivo pelo 25º mês consecutivo e estabelece um novo recorde de duração.

No entanto, o salário real, ajustado pela variação dos preços, caiu 0,6%. Embora a taxa de diminuição tenha sido menor nos últimos meses em comparação com períodos anteriores, os aumentos salariais não estão conseguindo acompanhar a inflação.

O Ministério disse que a ligeira desaceleração no crescimento do índice de preços ao consumidor contribuiu para uma estabilização na queda dos salários reais, e destacou a importância de monitorar o impacto dos resultados das negociações salariais da primavera e a situação dos preços nos próximos meses.

O que é salário real?

O salário real (em japonês, jisshitsu chingin/実質賃金) é o valor do pagamento ajustado pela inflação, refletindo o poder de compra real do dos trabalhadores.

Diferentemente do salário nominal, que é o montante bruto pago ao trabalhador sem levar em conta as mudanças no custo de vida, o salário real considera o efeito da inflação nos preços dos bens e serviços, fornecendo uma medida mais precisa do poder econômico das pessoas.

Portanto, mesmo que o salário nominal aumente, se a taxa de inflação for maior, o salário real pode diminuir, indicando que o poder de compra do trabalhador está efetivamente se reduzindo.

FONTE: ALTERNATIVA ON LINE

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