Marília é a 19ª cidade com menor taxa de homicídio do país
Marília se destaca como o 19º município com as menores taxas de homicídios do país, conforme revelado pelo recente levantamento do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Com uma população de 237.627 habitantes, a cidade registrou apenas 15 homicídios (14 registros e 1 oculto) em 2022, resultando em uma taxa de 6,3 homicídios a cada 100 mil habitantes. Esses números posicionam Marília como um exemplo de segurança e tranquilidade entre os municípios brasileiros, destacando-se também como o 11º no estado de São Paulo.
A discrepância entre Marília e outros municípios da região é notável. Enquanto Marília ostenta uma taxa de 6,3 homicídios por 100 mil habitantes, cidades vizinhas como Presidente Prudente, Assis, Bauru e Ourinhos apresentam taxas significativamente mais altas, ocupando posições menos favoráveis no ranking nacional.
Presidente Prudente, por exemplo, está na 247ª posição, com uma taxa de 11,1 homicídios por 100 mil habitantes, seguida por Assis, na 252ª posição, com uma taxa de 10,8 homicídios. Bauru está na 271ª posição, com uma taxa de 9,5 homicídios, enquanto Ourinhos ocupa a 284ª posição, com uma taxa de 7,7 homicídios por 100 mil habitantes.
O destaque de Marília não se limita apenas ao cenário nacional, mas também se estende ao contexto estadual. A cidade figura entre as 12 do Estado com menos casos de homicídios por 100 mil habitantes, juntamente com outras 11 cidades paulistas, como Atibaia (3,2), Botucatu (3,4), Salto (4,5), Bragança Paulista (4,5), Araraquara (4,5), Jaú (5,2), Poá (5,8), Mogi das Cruzes (6,0), Valinhos (6,3), Votorantim (6,3) e Itu (6,5).
Os números do Atlas da Violência revelam a gravidade do panorama nacional, com o Brasil registrando um total de 46.409 homicídios em 2022, resultando em uma taxa de 21,7 homicídios por 100 mil habitantes. No entanto, é importante ressaltar que, ao considerar os homicídios ocultos, esse número sobe para 52.391, com uma taxa ainda mais alarmante de 24,5 homicídios por 100 mil habitantes.
FONTE; JC MARÍLIA